"Para viajar, basta existir."
Fernando Pessoa
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E a gente não cansa de aprender, com situações extremamente cotidianas, porém antes não vistas ou percebidas em seu real significado. Por exemplo? Receber visita. A primeira lida nesta frase, parece algo comum e óbvio. Porém, para mim, nesta experiência é mais uma coisa que colocarei no currículo.
Pela segunda vez, nesta viagem, recebi a visita de grandes amigos. E, como um bom anfitrião, ou quase isso, procurei fazer tudo da melhor maneira possível. E é incrível como você demanda um tempo nisso. Pensava o que será que eles gostam de comer, se eles vão chegar com fome do aeroporto, qual vai ser o cardápio da semana, deixar leite, manteiga, queijo, presunto e pão como comida básica disponível. Onde eles vão dormir? Tem coberta suficiente? Tenho que limpar e organizar o quarto (essa quase uma missão impossível!). E o resultado disso? Você acaba esquecendo metade, e vai se virando nos 30 durante a semana.
Em um geral, entre mortos e feridos, salvaram-se todos.
Pela segunda vez, nesta viagem, recebi a visita de grandes amigos. E, como um bom anfitrião, ou quase isso, procurei fazer tudo da melhor maneira possível. E é incrível como você demanda um tempo nisso. Pensava o que será que eles gostam de comer, se eles vão chegar com fome do aeroporto, qual vai ser o cardápio da semana, deixar leite, manteiga, queijo, presunto e pão como comida básica disponível. Onde eles vão dormir? Tem coberta suficiente? Tenho que limpar e organizar o quarto (essa quase uma missão impossível!). E o resultado disso? Você acaba esquecendo metade, e vai se virando nos 30 durante a semana.
Em um geral, entre mortos e feridos, salvaram-se todos.
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Johnny, Gutão e Eu. Bruxelas, 2013.
EUROTRIP - A primeira, a gente nunca esquece. E a minha aconteceu nesta semana quando meus grandes amigos, Gutão e Johnny, vieram me visitar. E o melhor dela? Programamos 40%, e o resto a gente foi descobrindo no decorrer dos dias. Não que isso signifique algo positivo para você que está lendo isso agora. Em um vídeo no próximo capítulo do blog, vocês entenderão melhor do que estou falando.
Mas vamos lá. Comecemos então pelo começo, BRUSSELS.
Apesar do pouco tempo que tivemos para desfrutar dessa cidade, o resultado foi positivo. Para mim, de maneira especial, essa cidade tinha um significado familiar, pelo fato de meus pais e meus irmãos terem estado lá à 35 anos. Queria muito visitar o "Átomo", que além de ser um cartão-postal e de ter uma das mais belas vistas que já tive o privilégio de visitar, sempre vi nas fotos lá de casa, acompanhado de suas histórias. E não foi pra menos, o lugar é sensacional e, a cidade inteira branca de neve, deu um clima ainda mais legal e fotos mais bonitas.
Johnny, Eu e Gutão e o Átomo ao fundo. Bruxelas, 2013.
Ainda tivemos a chance de ver a tão famosa estátua do menino fazendo xixi, Manneken Pis, que nada mais é do que uma estátua de 30 centímetros, escondida entre uma rua e outra, sem nada de mais. Imagina o quão felizes ficaram meus amigos, depois de alguns vários minutos tentando acha-la ao nos depararmos com o resultado? Pois é.
A única crítica que faço a cidade de Bruxelas é em relação a dificuldade de achar alguém que falasse Inglês. Isso nos dificultou demais, e se não fosse um anjo da guarda de uma mulher brasileira (que não sabemos o nome) que encontramos no meio do caminho, teríamos desperdiçado muito tempo tentando nos achar. Já fica a dica para quem vai pra lá, aprenda a falar o básico de Francês, ou tenha sorte.
AMSTERDAM
Falou em Amsterdam, o pessoal mais jovem já começa a rir e fala: Seu Maconheiro! E, eu vou ter que dizer que... isso é muito real. Ô cidade que fede maconha, setáloko! Mas, tirando isso, Amsterdã é muito mais.
Sem dúvida nenhuma é o lugar mais diferente que já estive em minha vida, em vários sentidos. E aí você me pergunta: "Quais sentidos, Thiagão?", e eu não vou te responder.
Brincadeira! Vamos lá. A arquitetura da cidade é sensacional, e ela está localizada abaixo do nível do mar, o que é muito louco. Vários canais e várias, mas várias bicicletas por todos os lados. Acho que é a cidade mais bonita que já visitei, me senti dentro de um filme. Porém, para sorte das pessoas, apenas me senti dentro do filme e o mesmo não está nos cinemas, porque viajar sem planejar, pode ser engraçado para nós, mas entediante para muitos.
Johnny, Gutão e eu. Amsterdã, 2013.
Não reservamos hostel, e chegamos quebrados na cidade. Resultado? Se vira, negô. Uma hora e meia rodando, até acharmos o Hotel Marofa, digo, Manofa.
Demos sorte com a temperatura, pegando um dia inteiro de sol, e o outro inteiro de neve. Cada um de nós escolheu um passeio, sendo estes Fábrica da Heineken, Bar de Gelo e Casa (Museu) da Anne Frank. Todos os passeios muito legais, mas para mim, a Casa da Anne Frank foi o mais interessante.
Para quem conhece a história, foi indescritível a sensação de estar no esconderijo da família, e sentir o clima nebuloso e pesado dentro da casa. Frases por todos os lados, e muitas coisas intactas desde aquela época. Na saída, comprei o Livro/Diário dela. Impressionante o talento que essa menina tinha em transmitir para o papel todos os seus sentimentos e angústias.
Viajar pela Europa é muito rico em questão de conhecimento geral e cultura. Nada como um povo que cultiva e mantém a sua história sempre presente. O velho mundo é realmente fascinante!
Após longos passeios, muito McDonalds, novas habilidades em dormir sentado, tentativa frustrada de dormir em uma estação de trem, passar o maior frio da nossa vida, ônibus e avião sem espaço nenhum e, risadas, retornamos para Dublin, lar doce lar.
Que experiência fantástica poder viajar com dois grandes amigos. Daquelas viagens que serão eternizadas para sempre, não apenas em nossas memórias, mas em nossas rodinhas de amigos, e momentos nostálgicos no futuro. Valeu, e muito. E, como dissemos, é apenas a primeira de muitas.
Gravamos um diário de bordo dessa viagem, e o próximo capítulo será a parte 2 deste Carnairlanda. Neste mesmo canal, mas não necessariamente nesta mesma hora.
See you, Folk's!
Thiago "Tôca" Santos